O poder da comunicação não-violenta na primeira infância

Em praticamente toda formação familiar é assim, as crianças começam a demonstrar em muitas situações o despreparo ao receber um “não” e isso pode ser percebido em comportamentos de impaciência, discussões e a famosa “birra”.

Para evitar esse tipo de situação, é importante que os adultos tenham maturidade emocional para lidar com as crianças e as guiarem para o melhor caminho com uma comunicação empática e baseada no respeito.

Dessa forma, dá-se lugar a comunicação não-violenta que pode ser aplicada desde a primeira infância e tem como principal objetivo fornecer as ferramentas necessárias para melhorar as relações interpessoais e estabelecer um diálogo saudável.

Com base nisso, iremos abordar mais profundamente sobre a metodologia da comunicação não-violenta. Acompanhe!

Afinal, o que é comunicação não-violenta?

Comunicação não-violenta ou somente CNV, teve origem nos anos 70 através do psicólogo Marshall Rosenberg que observou a maneira agressiva com que as pessoas se comunicavam umas com as outras, com julgamentos e acusações.

Decidiu investigar mais a fundo esse comportamento que difere daqueles que costumam demonstrar mais empatia e compreensão estudando o que leva uma pessoa a ter um comportamento, muitas vezes, inquisidor e impaciente, o que originou os princípios da comunicação não-violenta em quatro etapas.

Siga com a leitura e conheça quais são esses quatro componentes.

Como funciona?

Com o estudo das emoções humanas, Rosenberg pôde estabelecer alguns processos importantes para o sucesso da CNV como:

  • Observação

Aqui, a ideia é não ficar na defensiva, mas se colocar como observador da situação antes de qualquer atitude a ser tomada.

Com a criança, essa situação pode ser facilmente vivida em momentos em que ela volta a ter um comportamento na qual já foi orientada a não repetir. Observar e tentar não julgar o comportamento, dá espaço para o segundo passo.

  • Sentimento

O segundo passo é parar para analisar o que está sentindo e fazer uma autoavaliação, nomeando cada sentimento.
Tanto os seus sentimentos quanto o da criança são importantes e é necessário saber expressar o que está sentindo, além de também ensinar os pequenos a fazerem o mesmo. A criança está tendo um ataque de raiva? Faça ela nomear e entender qual é essa emoção.

  • Necessidade

Depois de avaliar os próprios sentimentos e os de outrem, surge o ponto de explicar o motivo pelo qual determinado sentimento foi gerado.

Seja algum desejo, necessidade ou mesmo responsabilidades que devem ser assumidas, por exemplo, você se chateou com a criança que não obedeceu a ordem de arrumar os brinquedos e ela, por sua vez, demonstrou irritação com o pedido.

É preciso passar por cada etapa anterior para chegar na necessidade e explicar a ela o que deve ser feito.

  • Pedido

O que dá espaço para o pedido, que precisa ser da maneira mais clara, positiva e empática possível justamente para que sua resolução ocorra.

A criança não arrumou o quarto? Peça para que arrumem juntos, por exemplo.

É claro que cada componente da CNV necessitará de uma abordagem adaptada para as diferentes idades e graus de compreensão de uma criança. Mas sempre com o objetivo de proporcionar uma linguagem mais humana, compreensiva e de muita empatia.

Quanto mais cedo for iniciada a comunicação não-violenta mais forte ficará enraizado os princípios de cuidado com o outro e consigo mesma, trazendo equilíbrio para a vida.

Observe mais como se comunica com o seu filho e proporcione a segurança emocional de que tanto precisam.

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