Cólica no lactente
Cólica no lactente
Dra. Vanessa Radonsky
A cólica do lactente é uma das principais queixas do consultório pediátrico além de
causar grande ansiedade dos pais e familiares. Existem varias teorias a respeito de sua
causa como a incoordenação do sistema nervoso ou ainda um desajuste no
relacionamento mae-bebe, em que o lactente apresenta a cólica como expressão deste
desconforto.
O lactente com cólica apresenta um choro súbito, inexplicado e inconsolável devido a
uma dor abdominal aguda e com espasmos. O bebe se estica, fica vermelho, vira a
cabeça para os lados, as mãos ficam fechadas, a coxa fletida sobre o abdome. Quando
ocorre a eliminação de gases apresenta alivio temporário. Costuma ter inicio a partir da
segunda semana de vida
A cólica apresenta diagnostico clinico e com frequência de exclusão. Os critérios para o
diagnostico de cólica é conhecido como “regra dos três”: duram pelo menos 3
semanas, ocorrem no mínimo 3 x por semana e desaparecem aos 3 meses de vida.
Costumam ocorrer no final da tarde e se estende ao inicio da noite.
A cólica ocorre com uma frequência semelhante nos bebes que recebem aleitamento
materno e naqueles que recebem formula. A alimentação materna pode estar
relacionada à formação de gases ou até a alergia (leite de vaca, trigo, soja) que podem
potencializar a dor, mas não são responsáveis pela cólica em si. Alimentos que causam
gases na mãe e eventualmente no bebe devem ter seu consumo reduzido como
repolho, feijão, brócolis, couve-flor, leite e chocolate.
Mas o que fazer quando a cólica aparece? A principal medida é ter muita calma e
paciência. Para isso lembre que a cólica ocorre em crianças saudáveis e que tem prazo
de validade. Algumas medidas podem reduzir a dor:
– Compressa morna com bolsa de agua quente ou uma toalha passada a ferro
costumam ajudar
– Banho morno ajuda a relaxar
– Massagem no abdome no sentido horário ou movimentos de pedalar com as pernas
do bebe pode ajudar na eliminação de gases
– Apoiar o bebe de bruços no antebraço dos pais pode ser bom também.
– Medicamentos para os gases apresentam uma eficácia muito pequena.
Vanessa Radonsky CRM 108111 –SP – Pediatra e Intensivista Pediátrica pelo HMIMJ, Endocrinologista pediátrica pelo Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-FMUSP); mestre e doutoranda em Endocrinologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); médica endocrinologista pediátrica do grupo de provas funcionais do laboratório Fleury. Consultas de puericultura, pediatria geral e endocrinologia pediátrica na clinica Croce – Rua Heitor Penteado 477, tel 3864-2246. Site: www.vanessaradonsky.com.br
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